#BEBETA - Liberte sua mente
http://thecommunicationrevolution.com.br/
(*) Recaptulando: neste ano estamos tratando das 11 premissas do relatório The Revolution Communication!
Esta coluna está disponível em http://nossacibervida.blogspot.com.br/
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Adriano Canabarro Teixeira
Doutor em Informática Aplicada em Educação, pós-doutor em Educação, professor e pesquisador do Curso de Ciência da Computação e dos cursos de Mestrado e Doutorado em Educação da UPF.
Contato: teixeira@upf.br
Liberte sua mente, questione verdades (até então) absolutas para você, fuja da crítica pela crítica, seja beta! Na área de informática se usa a terminologia “beta” para o que está em construção e aprimoramento, para uma solução inacabada e em fase de testes, portanto, aberta para o aprimoramento. Em um mundo de tantas possibilidades, precisamos ser permeáveis, arejados e insatisfeitos. Estas são algumas das ideias que a premissa #Be Beta(*) desenvolve e sobre as quais esta coluna se debruçará neste mês de julho.
Um estudo norte americano publicado na revista Science [https://goo.gl/nV5iIf] em 2011, quantificou que 97% da informação mundial está digitalizada e que, deste percentual, 80% está disponível na Internet. Ainda, o nível de conexão instituída por meio das redes digitais, impõe um ritmo de disponibilização de novos conhecimento nunca antes visto na história da humanidade e com o qual, não estamos acostumados a tratar. E para completar, de 1965 a 2005, nossa capacidade de processar informações pelo mesmo preço aumentou 2.000.000.000 (sim, dois bilhões) de vezes e aumentará mais 2.000.000.000 até 2025. Precisamos estar preparados para um futuro em que o ritmo de inovação e de geração de informações será tão dinâmico que ser Beta não será opção. Somente o estado Beta nos colocará em condições de sermos e estarmos em sociedade e, principalmente, de transformá-la.
A cultura do beta é aquela que assume suas possibilidades de erro e reconhece neles uma oportunidade de aprendizagem absolutamente precioso. No mundo contemporâneo, errar é tão importante quanto acertar. Ou seja, é preciso que o erro seja valorizado a fim de que se possa aprender com o processo e não com o resultado que, quase invariavelmente mostra somente a versão do produto, do processo ou do serviço que deu certo. Para ser didático, o acerto é uma fotografia e o erro é um filme!
O mundo da conexão, do processamento e da velocidade de transmissão de dados coloca em cheque aquilo que até então era sólido. Conhecimentos tidos como incontestáveis, instituições historicamente construídas - como a Escola e a Universidade - tem suas bases abaladas pela incapacidade de prever o futuro da sociedade e pela consequente dificuldade de formar sujeitos para esta realidade.
Neste contexto, assumir o desafio de estar em estado Beta abre espaço para que possamos resgatar nossa capacidade de criar. Um dos motores da criatividade é a ausência do medo de errar e, se somos Beta, não temos mais nenhum tipo de compromisso com o acerto que, quase invariavelmente nos destina a soluções sem cor, sem sabor, sem energia e, pior, sem impacto social. Mas afinal, qual o motivo desta necessidade de estar em estado Beta constantemente? Simples, as coisas mudam tão rapidamente que nossa única alternativa é sair de nossa tradicional postura estática, pragmática, inflexível e determinada, e assumir uma existência aberta, não-hierárquica, distribuída, tolerante, flexível e que não tenha fim! Assim, Be Beta pessoal!
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