Coluna de agosto de 2015
Revista Somando
Pense para frente! #THINKAHEAD
http://thecommunicationrevolution.com.br/
Adriano Canabarro Teixeira
Doutor em Informática Aplicada em Educação, pós-doutor em Educação, professor e pesquisador do Curso de Ciência da Computação e dos cursos de Mestrado e Doutorado em Educação da UPF.
Contato: teixeira@upf.br
A premissa deste mês, a 7ª das 11 que devemos conhecer este ano, nos chama a pensar para a frente e se anuncia da seguinte forma: #THINKAHEAD.
Minha proposta é que pensemos em cada uma delas como a base para redefinir, reconfigurar, ajustar o rumo, decidir e avaliar como queremos que nossas vidas sejam de 2016 para a frente! E sim, assim como você, não vejo a hora de que este ano acabe! Neste meio tempo temos que trabalhar com afinco e ter a certeza de que estamos fazendo tudo o possível para ajudar nosso país a vencer a crise instituída nas mais diversas esferas sociais. Mas vamos lá: Pensemos em frente! Afinal é para lá que estamos nos dirigindo a todo momento!
A premissa #THINKAHEAD nos desafia a abandonar as zonas de conforto e as certezas reducionistas do passado. Nos impele a ir em frente e nos ajuda a compreender que a inovação envolve coragem, experimentação, aprendizado e risco.
Pensar à frente, para uma empresa por exemplo, é ter consciência de que a gestão de um projeto deve amadurecer na periferia, longe das burocracias e exigências jurídicas e administrativas, para que ele possa se desenvolver mais rápido e, quando obtiver um nível de amadurecimento mínimo, tornar-se um processo, produto ou serviço assumido pela estrutura do negócio em todos os seus espaços. Do contrário, uma boa ideia morre de inanição na estrutura da instituição.
No nível individual e por conta das tecnologias digitais que literalmente nos conectam ao mundo, processam imensas quantidades de dados e nos dão o poder de representar informações em diferentes mídias, ficou muito mais fácil pensar fora dos padrões tradicionais baseados na ideia de que "sempre foi assim". É possível experimentar novas ideias, gerar conteúdo, criar soluções para problemas reais e não necessariamente importantes. Pensar fora da caixa nos dá liberdade para experimentar sem medo de errar. Lembremos que o medo do erro nos impele para o caminho oposto ao da criatividade e da inovação.
Não precisamos que Umberto Eco, filósofo italiano, nos lembre de que a questão das tecnologias digitais - e das mudanças que elas impõem ao mundo (hoje e sempre) - é, nas palavras dele, "água morro abaixo". Assim, uma vez que estas tecnologias subvertem radicalmente a lógica da escrita e da oralidade na qual baseamos até hoje nossos processos de comunicação, geração de informação e construção do conhecimento, é urgente que pensemos para frente uma vez que os elementos de compreensão do mundo que trazemos devem ser revisitados, de mente aberta e - de novo - pensando em como poderá ser o mundo e não como ele foi!
Depois de refletir acerca deste princípio, fiquei genuinamente confuso! Nosso sistema educacional é baseado na construção de competências para olharmos para o futuro e para o desconhecido ou é eminentemente voltado para o passado? Ok, eu tenho a resposta, mas não posso tirar de você a oportunidade de pensar sobre isto! ;-)
Chega de olhar para o retrovisor! É hora de olhar para frente!
Esta coluna está disponível em http://nossacibervida.blogspot.com.br/
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